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    Concerto a Céu Aberto
    18 SET 2020 – 21 NOV 2020

    A janela é uma entrada transparente. É uma abertura numa parede de matéria que deixa entrar o ar, a luz da lua e do sol, as cores do mundo, a escuridão da noite. A janela é onde se encontram e se cruzam fora e dentro, unidos dois mundo e os seus elementos. O vento estremece o vidro da janela. Os riscos das gotas de chuvas. Passando, podemos ver através da janela uma cena doméstica íntima. À mesma janela, outra pessoa olha para fora.

    A palavra inglesa “window” (janela) deriva do islandês antigo vindr, , e auga, . O olho-vento era “originalmente um mero buraco na parede protegido por ramos ou uma cortina exposto ao vento”(Barnhart, 883). Ao longo dos séculos a abertura da parede foi protegida ou enchida com mármore, alabastro, papel de arroz ou, por vezes, finos painéis de mica como substitutos do vidro.

    Quando começaram a abrir e fechar, as janelas contribuíram para a regulação do calor, da luz e do ar e adquiriram o significado de um intervalo de tempo no qual algo pode ocorrer.

    Na orquestra “Concerto a céu aberto”, cada trabalho é como uma janela que conecta o ambiente exterior e interior criando novas imagens ressonantes no espaço.

    Manoela Medeiros (1991, Rio de Janeiro, Brasil)

    Vive e trabalha entre França e Brasil.

    A artista estudou na EAV Parque Lage (Rio de Janeiro, 2009 e 2015) e na École des Beaux Arts (Paris, 2012). Manoela participa ativamente em várias exposições e residências. As suas exposições individuais incluem: L’être Dissout Dans Le Monde, Chloé Salgado (Paris, 2019), Poeira Varrida, Fortes D’Aloia & Gabriel (São Paulo, 2017); Falling Walls, Double V Gallery (Marseille, 2017), Instruções para construção de uma Ruína, Casamata (Rio de Janeiro, 2016). Destacam-se as exposições coletivas e prémios: Espaces Témoins, Praz-Delavallade (Paris, 2018), Pipa Prize, MAM (Nominée, Brésil, 2018), Vivemos na melhor cidade da América do Sul, Fundação Iberê Camargo (Porto Alegre, 2018), 67ème prix Jeune Création, Thaddaeus Ropac (Pantin, 2017), 62ème Salon de Montrouge, Le Beffroi (Montrouge, 2017); Hallstatt, Fortes D’Aloia & Gabriel (São Paulo, 2016); In Between, Bergamin & Gomide (São Paulo, 2016), 11o Abre Alas, A Gentil Carioca, (Rio de Janeiro, 2015); Quarta-feira de cinzas, EAV Parque Lage (Rio de Janeiro, 2015); Verbo, Vermelho (São Paulo, 2015). Among hers residencys: Cité Des Arts (Paris, 2019-2018), Pivô (São Paulo, 2018), FAAP (São Paulo, 2017). É co-fundadora do espaço Átomos (Rio de Janeiro, Brasil).