Ao te inscreveres-te na nossa newsletter, serás o primeiro a ter acesso às nossas exposições, salas de visualização online, trabalhos disponíveis, eventos e muito mais.
“If she be made of white and red, Her faults will ne’er be known, For blushing cheeks by faults are bred, And fears by pale white shown”
William Shakespeare, Love’s Labour’s Lost, Act I, Scene 2, 1597.
Blush encontra no pigmento da maquilhagem um sentido político, na medida em que participa de uma operação simbólica e ritualística. Seja em contextos ocidentais (na esfera individual, no teatro…), bem como em contextos não-ocidentais (pintura corporal nas culturas indígenas), a maquilhagem é a expressão de uma fantasia, de um disfarce, de um artifício, de uma ação fake. É nesta “cosmética” conferida pelo pigmento que uma “máscara” identitária é construída.